O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência. A menopausa ocorre geralmente entre 45 e 55 anos, quando os ovários param de ovular e os períodos menstruais cessam. As modificações acontecem de acordo com passar dos anos e quando finalmente se estabiliza, a mulher deixa de engravidar. Durante esta fase, sintomas podem ocorrer aos poucos. A razão dos sintomas é justificada através da diminuição dos níveis de estrogênio no corpo, que pode causar ondas de calor, suores noturnos, mudanças de humor, problemas de sono e secura vaginal.
Ao entrar no climatério, a mulher tem que entender que ela está em um novo momento da sua vida e de que o seu corpo irá mudar. Dessa forma, é mandatório que suas atitudes e alguns hábitos também mudem.
Orientação Nutricional
Antes da discussão de qualquer terapêutica medicamentosa, uma orientação nutricional é necessária. A mulher na menopausa precisa entender que o seu metabolismo mudou e não dá para manter a mesma dieta do período dos 20 anos de idade. Na menopausa, aumentam os riscos de diabetes, aumento dos níveis de colesterol e acúmulo de gordura abdominal.
Os alimentos ricos em cálcio e vitamina D devem ser valorizados para prevenção da osteoporose. A dieta não pode ser hipercalórica, devendo-se reduzir a ingestão de frituras e de carboidratos.
Exercício Físico
O sedentarismo nesta fase deve ser combatido, pois há ganhado de peso de maneira mais rápida e o acúmulo de gordura ocorre de forma central, no abdome. Essa gordura acumulada de forma central não é bem metabolizada, aumentando os níveis de colesterol no sangue e também as chances de doenças cardiovasculares.
Assim, é necessária a realização de atividade física que corresponda a uma caminhada de 30 minutos por dia.
Terapêutica Medicamentosa
Existe diversas possibilidades terapêuticas para aliviar os sintomas da menopausa. Elas variam de acordo com a indicação, a eficácia e a segurança. Agende uma consulta para optar a mais adequada para você.
Antidepressivos – os mais utilizados são os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e são indicados basicamente para o tratamento das ondas de calor e alterações de humor.
Fitoterápicos – são substâncias que mimetizam a ação do estrogênio. Sua principal indicação é a diminuição das ondas de calor. Não possuem a mesma eficácia da terapia hormonal e os riscos associados a ela são poucos conhecidos. O fitoterápico mais utilizado é Cimicifuga racemosa. O Trifolium pratense também é bastante utilizado e parece ser eficaz. E, finalmente, os isoflavonóides derivados da soja (isoflavonas), também são indicados.
Terapia de Reposição Hormonal – medicação eficaz para o tratamento dos sintomas da menopausa. Possibilita também melhora do perfil lipídico (colesterol), previne a osteoporose e as alterações uroginecológicas (secura vaginal, incontinência urinária). Precisa ser discutida com o ginecologista, pois existem diferentes tipos e alternativas posológicas, além de indicações e contra-indicações precisas.
Para quem é indicada a terapia hormonal?
A terapia hormonal é indicada para mulheres saudáveis que tenham sintomas da menopausa. Porém, é recomendável que a paciente interrompa a terapia após cinco ou sete anos seguidos, para evitar qualquer risco aumentado de câncer de mama.
Quem deve evitar hormônios?
A terapia hormonal não é recomendada para as mulheres com histórico atual ou passado de câncer de mama, assim como doença cardíaca coronária, coágulo de sangue anterior, ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
Riscos e benefícios: A Iniciativa The Women’s Health Initiative (WHI- em inglês) foi um estudo com o objetivo de descobrir se a terapia hormonal seria capaz de reduzir o risco de ataques cardíacos (doença cardíaca coronária – CHD em inglês) após a menopausa.
A pesquisa identificou que a utilização da combinação dos hormônios estrogênio e progesterona aumenta o risco de ataques cardíacos, câncer de mama, coágulos sanguíneos e acidentes vasculares cerebrais em mulheres pós-menopáusicas mais velhas, mas não em mulheres mais jovens na pós-menopausa.
Porém, o estudo apresentou um resultado diferente para quem se medicou somente com o estrogênio. As mulheres que ingeriram esta substância mostraram probabilidade um pouco maior de risco de acidente vascular cerebral e coágulos sanguíneos, mas não houve risco aumentado de ataques cardíacos (fator que dependerá da idade da paciente) ou câncer de mama.
O estudo também destaca que mulheres que tomavam combinação de estrogênio e progesterona ou estrógeno sozinho, não manifestaram uma melhora significativa da memória ou no pensamento, e ainda há de se ter cautela sobre efeitos adversos, função cognitiva e incidência de demência segundo estudo sobre a memória no WHI.
Em relação a depressão, alguns estudos mostram que o tratamento com estrogênio ajuda a melhorar o humor e a diminuir a mesma. No entanto, algumas mulheres precisam ser tratadas com ambos os medicamentos, estrogênio e um antidepressivo. E por fim, o tratamento com estrógeno é muito eficaz para melhorar o sono em mulheres com suores noturnos.
Riscos e benefícios da terapia de hormônio
A Iniciativa The Women’s Health Initiative (WHI- em inglês) foi um estudo com o objetivo de descobrir se a terapia hormonal seria capaz de reduzir o risco de ataques cardíacos (doença cardíaca coronária – CHD em inglês) após a menopausa.
A pesquisa identificou que a obtenção de estrogênio e progestina em combinação aumenta o risco de ataques cardíacos, câncer de mama, coágulos sanguíneos e acidentes vasculares cerebrais em mulheres pós-menopáusicas mais velhas, mas não em mulheres mais jovens na pós-menopausa.
Porém, o estudo apresentou um resultado dieferente para quem se medicou somente com o estrogênio. As mulheres que ingeriram esta substância mostraram probabilidade um pouco maior de risco de acidente vascular cerebral e coágulos sanguíneos, mas não houve risco aumentado de ataques cardíacos (fator que dependerá da idade da paciente) ou câncer de mama.
O estudo também desctaca que mulheres que tomavam combinação de estrogênio e progestina ou estrógeno sozinhos, não manifestaram uma melhora significativa da memória ou no pensamento, mas houve um aumento no risco de desenvolver demência.
Em relação a depressão, alguns estudos mostram que o tratamento com estrogênio ajuda a melhorar o humor e a diminuir a mesma. No entanto, algumas mulheres precisam ser tratadas com ambos os medicamentos, estrogênio e um antidepressivo. E por fim, o tratamento com estrógeno é muito eficaz para melhorar o sono em mulheres com suores noturnos.
Mulheres com alto risco para essas complicações
Mulheres com câncer de mama experimentam com frequência a menopausa precoce, devido a tratamentos para combater o câncer de mama. Nessas pacientes, a terapia com estrogênio ou hormonoterapia (por via oral ou patch) não é recomendada, pois os hormônios podem aumentar a chance de incidência da doença.
